RETRATO ATUAL DAS POSSÍVEIS OPÇÕES VISTAS NO HORIZONTE COM REFERÊNCIA

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Edição 95

Novembro de 2018



RETRATO ATUAL DAS POSSÍVEIS OPÇÕES VISTAS NO HORIZONTE COM REFERÊNCIA AO PPSP R E AO PPSP NR.

O grupo de trabalho – GT Petrobras - foi constituído pela Petrobras em razão de acordo da patrocinadora dos PPSPs com as Federações de Sindipetros, cujo objetivo era, e ainda é, encontrar uma forma alternativa para o PED (Plano de Equacionamento do Déficit) do PPSP, apurado em 2015 antes da cisão em R e NR, e considerado impagável.

O GT conta com representantes da Petros, da Petrobras, da FUP e da FNP. A equipe da FNP é formada pelos dirigentes e/ou Conselheiros eleitos da Petros: Agnelson Camilo, Ronaldo Tedesco e Paulo Brandão. Não há representação da Federação de sindicatos dos empregados da Petrobras Distribuidora porque a holding do Sistema Petrobras não concordou com a participação de representantes da subsidiária.

O trabalho deste GT ainda não foi concluído. Entretanto, no que concerne à viabilidade de manutenção dos PPSPs, a equipe da Petrobras sinaliza pela sua inviabilidade e sua substituição por um Novo Plano do tipo CD (contribuição definida na capitalização e indefinida na concessão e manutenção), enquanto as equipes da FUP e da FNP demonstram, com dados testados, que o PPSP é viável em um novo formato.

O novo formato do PPSP se baseia na alteração do Plano de Custeio e de Benefício, mas mantem tudo que foi contratado pelos participantes e assistidos, visto que esta é uma exigência da própria PREVIC. As modificações quanto às contribuições normais e outras formas de aumentar as Reservas Constituídas, com relação às revisões dos reajustes por cinco anos dos benefícios em manutenção e a conceder, poderão ser revistos se o Plano voltar a apresentar superávit, atendidas as exigências da legislação.

Esta proposta de um PPSP com novo formato tem sido objeto de debates pelas entidades que compõem o Fórum em Defesa da Petros, formado por Conselheiros da Petros eleitos, dirigentes e seus assessores (atuários e advogados) da FNP, FUP, APAPE – AEXAP - AEPET (FENASPE), FNTTAA (Marítimos), GDPAPE E AMBEP.

Dos debates e troca de informações nesse Fórum, foi obtido um consenso para uma proposta única que está em fase de detalhamento para ser apresentada à categoria petroleira em Assembleias.

A Petrobras deverá solicitar, na qualidade de uma das patrocinadoras e na prática pelas demais porque holding do Sistema Petrobras, estudos para criação de um novo plano que seria o Petros 3 no formato de CD, com limitações de contribuições e responsabilidades para com os assistidos e, em paralelo, estudos de cisão dos PPSPs R e NR para criação de um novo PPSP apenas para os Pré-70.

No Fórum, igualmente, foi apresentado, ainda na fase de detalhamento, um PPSP com novo formato, considerando a exclusão dos Pré-70 que seriam mantidos nos PPSPs R e NR existentes.

Em qualquer das hipóteses de novo formato para o PPSP, em fase de detalhamento no Fórum, as cobranças das dívidas das patrocinadoras são mantidas, pois essas ações são medidas estratégicas. Então, o que nos mostra a visão o horizonte próximo:

1) Se prevalecer apenas propostas da Petrobras, as opções a serem ofertadas serão o Petros 3 (que será alternativa inicial ao PED atual e, depois, ao Petros 2) e o PPSP Novo, fruto de possível cisão dos PPSPs, apenas para os Pré-70 R+NR.

Restariam os PPSPs R e NR dos Pós-70 que não migrarem para o Petros 3, com a carga do PED atual e dos futuros.

2) Se, concomitantemente, for adotado e ofertado aos participantes e assistidos o PPSP ajustado, ora em fase de conclusão no Fórum, teremos mais esta opção de eliminação do PED, com a fusão dos PPSPs R e NR. O PPSP seria formatado com dois regulamentos para repactuantes e não repactuantes, como antes da cisão.

Estas são as realidades possíveis nesta fase política que antecede a que virá após janeiro de 2019.

A nossa avaliação é que quanto mais rápido chegarmos a uma proposta por consenso do Fórum em defesa da Petros, correremos menor risco para manter vivo o PPSP para os Pós-70 que julgarem ser a proposta do Fórum a melhor opção.

Concluímos pela lembrança que as conquistas da não cobrança das contribuições extras implantadas pelo PED, obtidas por liminares, e não pelo julgamento do mérito das ações impetradas, que podem ser cassadas e a cobrança restabelecida imediatamente, seja de 100% ou 50% do valor estabelecido.

Assim sendo, é recomendável a análise do que está sendo apresentado com a responsabilidade da visão do que poderá acontecer em futuro muito próximo, visto que o não pagamento das contribuições extras por cerca de 50% dos participantes e assistidos promove igual inadimplência das patrocinadoras e, como consequência da falta de entrada de dinheiro novo, o pagamento das folhas de benefícios estão sendo feitos com utilização antecipada das Reservas Constituídas, o que acarreta a insolvência do Plano no curto prazo.

Recomendamos a máxima atenção nas mobilizações e a participação nos grupos de discussão para que a solução seja alcançada o mais breve possível.


Paulo Teixeira Brandão
Diretor Jurídico da APAPE
Conselheiro Fiscal da Petros

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COMENTÁRIOS SOBRE A AÇÃO CIVIL PÚBLICA - II
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NOVA DATA DO EVENTO EM PORTO ALEGRE -RS NO QUAL O ASSESSOR JURIDICO DA FENASPE DARÁ INFORMAÇÕES AOS ASSOCIADOS DAS AFILIADAS – APAPE, AEPET e AAPESP RS.

Transcrição da carta expedida pelo Assessor Jurídico Cesar Vergara de Almeida Martins Costa.
“Por motivo de força maior, seremos obrigados a transferir a reunião que já havia sido convocada para o dia 28 de novembro de 2018 às 14h, no “SALÃO DOS ESPELHOS”, localizado nas dependências do CLUBE DO COMÉRCIO DE PORTO ALEGRE, na RUA DOS ANDRADAS Nº. 1085, CENTRO, PORTO ALEGRE

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